CASTORA
José Ovídio, apelidado de “CASTORA”,
obteve este apelido devido ao nome de sua mãe Sra. Castorina Maria de Jesus, era uma pessoa muito conhecida na cidade.
Na
lembrança da população fica sempre marcada seus mergulhos no Rio Formiga de
madrugada para tomar banho, esta era sua rotina diária e maior passa tempo, costumava
pular da ponte do Engenho de Serra, era considerado um bom nadador, gostava
mesmo de nadar em tempos em que o rio estava cheio, com exoradas fortes, era
um especialista nesta façanha.
Fazia questão de cumprimentar a
todos, acenando e expedindo um sorriso cativante. Os atiradores do Tiro de
Guerra o apelidaram de “Patriota”, pois quando a tropa desfilava pela cidade
ele fazia posição de sentido, batia continência e ainda cantava o Hino Nacional
nas cerimônias militares.
Todo dia ia à Fazenda do Sr. Aureliano (hoje
Policia Civil) e ali bebia muito leite que lhe era ofertado. Sua alimentação
diária era feita pelas ruas, voltava para casa de tardizinha, carregando sempre
muito papeis, papelões e outras coisas sem valor e depositava tudo isto debaixo
de sua cama, quando sua casa enchia de tanto lixo, familiares e amigos faziam a limpeza.
Quando o cabelo e a barba do Castora
estavam muito grandes, para conseguir cortá-los, o Sr. Caixa tio do mesmo,
tinha que chamar a policia para prendê-lo, para que pessoas já acostumadas com
ele fizessem o corte e logo era solto novamente, esta rotina sempre acontecia
sem agressões e não tinha muito tumulto.
Falavam que a maneira mais fácil de
conseguir chegar perto dele, era só possuir nas mãos um pedaço de caçarola,
alimento que ele apreciava muito.
Faleceu dia 04 de janeiro de 1983,
com uma morte trágica, atropelado por um trem perto da Fazenda do Sr Aureliano,
foi sepultado no Cemitério do Rosário, Túmulo . 792 – Quadra ‘’I”.
História - João Carlos Vespúcio
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